Memórias do deck

Francisco Ancona Lopez

Temporada após temporada, a indústria de cruzeiros marítimos no Brasil cresce e aparece cada vez mais, tanto em números como em popularidade. Apesar dos desafios do setor, especialmente após a pandemia, seu impacto nunca foi tão forte na economia brasileira. Dados da FGV/Clia Brasil mostram que, entre 2023/2024, os cruzeiros movimentaram mais de R$ 5 bilhões, com a geração de mais de 80 mil empregos. O número de passageiros também foi recorde: 844 mil cruzeiristas. Como explicar esse fenômeno, surgido especialmente nas últimas duas décadas?

O livro “Memórias do deck – Histórias e bastidores dos cruzeiros marítimos no Brasil”, de Francisco Ancona Lopez, lançamento da Garoa Livros, ajuda a responder essa questão ao traçar um panorama inédito sobre a navegação de passageiros no Brasil. Além de um histórico completo do setor, com detalhamento das companhias que por aqui operaram e dos navios que por aqui passaram, traz ainda uma lista de personagens que ajudaram a desbravar e popularizar esse mercado – de Hebe Camargo a Roberto Carlos. São 480 páginas coloridas e ricamente ilustradas com mais de 900 imagens.

“Memórias do deck é a mais completa tradução e o maior compêndio já publicado sobre a indústria de cruzeiros marítimos no Brasil. Amantes das viagens al mare irão mergulhar numa narrativa agradável e penetrante; já os ‘turismólogos’ e leitores do trade turístico ficarão impressionados com a quantidade de dados e fatos levantados por quem protagonizou a evolução da vivência a bordo dos grandes transatlânticos de passageiros nas últimas quatro décadas”, escreve Silvio Cioffi na apresentação da obra.

Mário Viana, que assina o prefácio, completa. “Além de fornecer todas as curiosidades possíveis sobre o mundo da navegação de lazer, Memórias do Deck traça uma linha do tempo fundamental para se entender o crescimento da indústria de cruzeiros no Brasil. Para quem já sentiu o doce balanço das ondas, o livro também é uma oportunidade de reviver emoções como acompanhar o nascer do sol enquanto o navio sobe o Rio Tejo, em Lisboa, ou percorre a Baía de Guanabara. Deixe-se levar.”